Como Funciona a Ressonância Magnética com Contraste


O contraste permite uma melhor visualização dos tecidos e dos vasos sanguíneos. Ele ajuda a detectar lesões, distinguir tumores e ainda aumenta as chances de cura do paciente.

Confira como funciona a ressonância magnética com contraste.

Na maioria dos casos, o paciente submetido a uma ressonância magnética por contraste pode retomar as suas atividades normais já no mesmo dia do exame.

Por dentro do corpo humano

A aplicação do contraste é a última etapa da ressonância magnética. Às vezes, certos tumores são tão pequenos que não aparecem no exame tradicional. Em caso de suspeita, o radiologista deve recorrer ao contraste para fechar o laudo radiológico. O contraste é importante porque permite uma melhor visualização dos tecidos e dos vasos sanguíneos. Com ele, é possível distinguir um tumor benigno de um maligno.

Todo cuidado é pouco

Ao contrário de outros exames, como a radiografia ou a tomografia computadorizada, a ressonância magnética não emite radiação. Mesmo assim, ela requer alguns cuidados. Por utilizar um campo magnético que ajuda na formação de imagens, o exame de ressonância magnética é contraindicado, com ou sem contraste, para pacientes com válvulas cardíacas, implantes auditivos ou próteses dentárias, entre outros.

Coceira e vermelhidão

Embora seja menos arriscado que o iodo, o gadolínio também pode causar reações adversas, como coceira e vermelhidão. Nesse caso, pessoas com histórico de alergia a qualquer tipo de medicamento devem ser submetidas, como medida de precaução, a um preparo antialérgico que minimiza os efeitos da substância. O percentual de reação alérgica ao gadolínio é baixo e gira em torno de 2%.

De barriga vazia

Antes de ser submetido a uma ressonância magnética por contraste, o paciente deve fazer jejum por um período mínimo de seis horas. Em alguns casos, a aplicação do contraste por via intravenosa pode causar indisposição e mal-estar ao paciente no momento do exame. Em caso de vômito, o paciente pode sofrer uma broncoaspiração (aspiração de corpos estranhos pelas vias aéreas) dentro do gigantesco magneto que existe no aparelho de ressonância magnética.

Medida de segurança

O uso do gadolínio deve ser evitado em portadores de insuficiência renal. Como tais pacientes não conseguem eliminar a substância, ela tende a se acumular no sangue. Daí, o risco de provocar uma síndrome chamada esclerose sistêmica. Segundo recomendação dos órgãos internacionais, o gadolínio só deve ser utilizado em pacientes com insuficiência renal em casos estritamente necessários.

Substância inócua

Um dos contrastes mais utilizados na ressonância magnética é o gadolínio. Mas, ao contrário dos contrastes utilizados em exames de tomografia computadorizada, o gadolínio não contém iodo, que é uma substância com alto teor alergênico. Por isso mesmo, pacientes alérgicos a camarão ou a outros frutos do mar, que contêm muito iodo, não devem ser submetidos à tomografia computadorizada.

Hora de ir para casa

Na maioria das vezes, o paciente submetido a uma ressonância magnética por contraste pode retomar as suas atividades normais já no mesmo dia do exame. A tendência é que o contraste seja excretado na urina no prazo máximo de 24 horas. O uso do contraste não altera o tempo médio de realização do exame de ressonância magnética, que pode variar de 20 a 50 minutos.
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Bula do Dexametasona elixir

DEXAMETASONA
0,1 mg/ml
Elixir
"Medicamento Genérico Lei n.º 9787, de 1999"


FORMA FARMACÊUTICA - DEXAMETASONA ELIXIR

Elixir 0,1 mg/ml
APRESENTAÇÃO - DEXAMETASONA ELIXIR

Embalagem com 1, 25 e 50 frascos de 120 ml + copo- medida
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO


COMPOSIÇÃO - DEXAMETASONA ELIXIR

Cada ml contém:Dexametasona (DCB 0383.01- 5) .................... 0,1 mg
Veículo qsp .................... 1,0 ml
(Veículo: ácido benzóico, sacarina sódica, corante vermelho 40, aroma de framboesa, álcool etílico, glicerol, água purificada )

INFORMAÇÃO AO PACIENTE - DEXAMETASONA ELIXIR

A Dexametasona é utilizada principalmente em afecções alérgicas e inflamatórias e outras doenças que respondem aos glicocorticóides. Conservar a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegida da luz .O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa no cartucho. Não utilizar medicamento com o prazo de validade vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.  Informe seu médico se estiver amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis como distúrbios gástricos, edema, fraqueza muscular, dor de cabeça, vertigem, distúrbios menstruais etc. Esses efeitos dependem da dose e do tempo de uso do medicamento.
A Dexametasona apresenta como efeitos colaterais as infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade ao medicamento e a administração de vacina de vírus vivo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE

INFORMAÇÕES TÉCNICAS - DEXAMETASONA ELIXIR

A Dexametasona,  sendo um corticosteróide, atravessa a membrana celular e complexa com os receptores citoplasmáticos específicos. Estes complexos chegam ao núcleo celular e ligam- se ao DNA, estimulando a transição do RNAm e subsequentemente a síntese protéica de várias enzimas, sendo responsáveis por duas categorias de efeitos de corticosteróides sistêmicos. Entretanto, estes agentes podem impedir a transcrição do RNAm em algumas células.  A Dexametasona elixir é um glicocorticóide sintético usado principalmente por seus potentes efeitos antiinflamatórios. Embora sua atividade antiinflamatória seja acentuada, mesmo com doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico é leve. Em doses antiinflamatórias eqüipotentes, a dexametasona é completamente isenta da propriedade retentora de sódio da hidrocortisona e dos derivados intimamente relacionados a ela. Os glicocorticóides provocam profundos e variados efeitos metabólicos. Eles também modificam a resposta imunológica do organismo a diversos estímulos.
A Dexametasona é rapidamente e quase que completamente absorvida no trato gastrintestinal.
A meia vida plasmática é de aproximadamente 190 minutos. A ligação  da dexametasona com as proteínas plasmáticas é menor que a maioria dos outros corticosteróides. A dexametasona atravessa a placenta e é rapidamente distribuída por todos os tecidos corpóreos. 
É principalmente biotrasformada rapidamente pelo fígado, também pelos rins e tecidos, na maioria das vezes em metabólitos inativos. Os corticosteróides fluoratados são metabolizados vagarosamente  em comparação a outros membros do grupo. Os metabólitos são excretados principalmente pelos rins. Mais que 65% da dose são excretados na urina em 24 horas.

INDICAÇÕES - DEXAMETASONA ELIXIR

Nas condições em que os efeitos antiinflamatórios e imunosupressores dos corticosteróides são desejados, especialmente para tratamento mais intensivo durante período mais curto.
Indicações específicas: 
Alergopatias: Controle de afecções graves ou incapacitantes, e não suscetíveis às tentativas adequadas de tratamento convencional em: rinite alérgica sazonal ou perene, asma brônquica, dermatite de contato, dermatide atópica, doença do soro e reações de hipersensibilidade a medicamentos.
Doenças Reumáticas: Como terapia auxiliar na administração a curto prazo durante episódio agudo ou exarcebação de: artrite psoriática, artrite reumatóide, incluindo artrite reumatóide juvenil (casos relacionados podem requerer terapia de manutenção de baixa dose), espondilite ancilosante, bursite aguda e subaguda, tenossinovite aguda inespecífica, artrite gotosa aguda, osteoartrite pós- traumática, sinovite de osteoartrite, epicondilite.
Dermatopatias: Pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema polimorfo grave (síndrome de Stevens Johnson), dermatite esfoliativa, micose fungóide, psoríase grave e dermatite seborréica grave.
Oftalmopatias: Processos alérgicos e inflamatórios graves, agudos e crônicos, envolvendo o olho e seus anexos tais como: conjuntivite alérgica, ceratite, úlceras marginais corneanas alérgicas, herpes zoster oftálmico, irite e iridociclite, coriorretinite, inflamação do segmento anterior do olho, uveíte e coroidite posteriores difusas, neurite óptica e oftalmia simpática.
Endocrinopatias: Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (hidrocortisona ou cortisona como primeira escolha; análogo sintéticos devem ser usados em conjugação com mineralocoticóides onde aplicável; na infância, a suplementação mineralocorticóide é de particular importância), hiperplasia adrenal congênita, tireoidite não supurativa, hiperpotassemia associada a câncer.
Pneumopatias: Sarcoidose sintomática, síndrome de Loeffler não controlável por outros meios, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando simultaneamente acompanhada de quimioterapia antiturbeculosa adequada e pneumonia aspirativa.
Hemopatias: Púrpura trombocitopênica idiopática em adulto, trombocitopenia secundária em adultos, anemia hemolítica adquirida (auto- imune), eritroblastopenia (anemia por deficiência de hemácias), anemia hipoplástica congênita (eritróide).
Doenças Neoplásicas: No tratamento paliativo de leucemias e linfomas do adulto e leucemia aguda da infância.
Estados Edematosos: Para induzir diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica sem uremia, do tipo idiopático ou devido ao lupus eritomatoso. 
Edema Cerebral: A Dexametasona elixir  pode ser utilizada para tratar pacientes com edema cerebral de várias causas. Os pacientes com edema cerebral associado a tumores cerebrais primários ou metastáticos podem beneficiar- se da administração oral de Dexametasona. Também pode ser utilizada no pré-operatório de pacientes com aumento da pressão intracraniana secundário a tumores cerebrais, ou como medida paliativa em pacientes com neoplasia cerebrais inoperáveis ou recidivantes, e no controle do edema cerebral associado com cirurgia neurológica. Alguns pacientes com edema cerebral causado por lesão cefálica ou pseudotumores do cérebro podem também beneficiar-se da terapia com Dexametasona por via oral. O uso de Dexametasona no edema  cerebral não 
constitui substituto de cuidadosa avaliação neurológica e controle definitivo, tal como neurocirurgia ou outros tratamentos específicos.
Doenças Gastrintestinais: Para auxílio durante o período crítico de colite ulcerativa e enterite regional.
Várias: Meningite tuberculosa ou com bloqueio subaracnóide ou bloqueio de drenagem, quando simultaneamente acompanhado por adequada quimioterapia antituberculosa. Triquinose com comprometimento neurológico ou miocárdico. Durante a exarcebação ou como tratamento de manutenção em determinados casos de Lupus eritematoso e Cardite aguda reumática.
Utilizada também na Prova Diagnóstica da Hiperfunção Adrenocortical.

CONTRA-INDICAÇÕES - DEXAMETASONA ELIXIR

Infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula e administração de vacinas de vírus vivo (vide: PRECAUÇÕES).

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - DEXAMETASONA ELIXIR

Deve- se utilizar a menor dose possível de corticosteróides para controlar afecção em tratamento e, quando possível, proceder à redução posológica, gradualmente. Corticosteróides podem exarcebar infecções fúngicas sistêmicas e portanto não devem ser usados na presença de tais infecções a menos que sejam necessários para controlar reações devidas à anfotericina B. Além disso, existem casos relatados em que o uso concominante de anfotericina B e hidrocortisona foi seguido de aumento do coração e insuficiência cardíaca congestiva. Relatos de literatura sugerem uma aparente associação entre o uso de corticosteróides e ruptura da parede livre do ventrículo esquerdo após infarto recente do miocárdio; portanto, terapêutica com corticosteróides deve ser utilizada com muita cautela nestes pacientes. Doses médias e grandes de hidrocortisona ou cortisona podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e maior excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de ocorrer com os derivados sintéticos, salvo quando se utilizam grandes doses. Pode ser necessária a restrição dietética de sal e suplementação de potássio. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio. A insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas pode resultar da retirada muito rápida de corticosteróide e pode ser minimizada pela redução posológica gradual.
Este tipo de insuficiência relativa pode persistir por meses após o término do tratamento. Por isso, em qualquer situação de estresse que ocorra durante esse período, deve- se reinstituir a terapia corticosteróide ou pode haver a necessidade de aumentar a posologia em uso. Dada a probabilidade de prejudicar-se a secreção mineralcorticóide, deve-se administrar conjuntamente sal e/ou mineralcorticóide. Após terapia prolongada, a retirada dos corticosteróides pode resultar em síndrome de abstinência, compreendendo febre, mialgia, artralgia e mal-estar. Isso pode ocorrer mesmo em pacientes sem sinais de insuficiência das supra-renais. A administração das vacinas com vírus vivos é contra-indicada em indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteróides. Se são administradas vacinas com vírus ou bactérias inativadas em indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteróides, a resposta esperada de anticorpos séricos pode não ser obtida. Entretanto, pode se realizar processos de imunização em pacientes que estejam recebendo corticosteróides como terapia de substituição como, por exemplo, na doença de Addison. O uso de Dexametasona na forma oral, na tuberculose ativa, deve restringir-se aos casos de doença fulminante ou disseminada, em que se usa o corticosteróide para o controle da doença, em conjunção com o adequado tratamento antituberculoso. Se houver indicação de corticosteróides em pacientes com tuberculose latente ou reação à tuberculina, torna-se mister estreita observação, dada a possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante o tratamento prolongado com corticosteróides, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia. Os esteróides devem ser utilizados com cautela em colite ulcerativa específica, se houver probabilidade de iminente perfuração, abcessos ou outras infecções piogênicas, diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia gravis. Sinais de irritação do peritônio, após perfuração gastrintestinal, em pacientes recebendo grandes doses de corticosteróides, podem ser mínimos ou ausentes. Tem sido relatada embolia gordurosa como possível complicação do hipercortisonismo.
Nos pacientes com hipotireoidismo e nos cirróticos há maior efeito dos corticosteróides. Em alguns pacientes os esteróides podem aumentar ou diminuir a motilidade e o número de espermatozóides. Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Na málaria cerebral, o uso de corticosteróides está associado ao prolongamento do coma e a uma maior incidência de pneumonia e sangramento gastrintestinal. Os corticosteróides podem ativar a amebíase latente. Portanto, é recomendado que a amebíase latente ou ativa sejam excluídas antes de ser iniciada a terapia corticosteróide em qualquer paciente que tenha diarréia não explicada. O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vírus. Os corticosteróides devem ser usados com cuidado em pacientes com herpes simples oftálmica devido à possibilidade de perfuração corneana. As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado com corticosteróides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao seu crescimento e desenvolvimento.
Uso na gravidez e lactação: Pelo fato de não terem sido realizados estudos de reprodução humana com os corticosteróides, o uso destas substâncias na gravidez ou na mulher em idade fértil requer que os benefícios previstos sejam confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o embrião ou o feto. Crianças nascidas de mães que durante a gravidez tenham recebido doses substanciais de corticosteróides devem ser cuidadosamente observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo. Os corticosteróides aparecem no leite materno, podem inibir o crescimento, interferir na produção endógena de corticosteróides ou causar outros efeitos indesejáveis. Mães que utilizam doses farmacológicas de corticosteróides devem ser cuidadosamente observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo.  Mães que utilizam doses farmacológicas de corticosteróides devem ser advertidas no sentido de não amamentarem.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - DEXAMETASONA ELIXIR

O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado cautelosamente em conjunto com os corticosteróides na hipoprotombinemia. A fenitoína, o fenobarbital, a efedrina e a rifampicina podem acentuar a depuração metabólica dos corticosteróides, suscitando redução dos níveis sangüíneos e diminuição de sua atividade fisiológica, o que exigirá ajuste na posologia do corticosteróide. Essas interações podem interferir nos testes de inibição da Dexametasona, que deverão ser interpretados com cautela durante a administração destas drogas. Foram relatados resultados falsos- negativos no teste de supressão da Dexametasona em pacientes tratados com indometacina. O tempo de protrombina deve ser verificado freqüentemente nos pacientes que estejam recebendo simultaneamente corticosteróides e anticoagulantes cumarínicos, dadas as referências de que têm alterado a resposta a estes anticoagulantes. Estudos têm mostrado que o efeito usual da adição dos corticosteróides é inibir a resposta cumarínica, embora tenham havido algumas referências conflitantes de potenciação, não corroborada por estudos. Quando os corticosteróides são administrados simultaneamente com diuréticos espoliadores de potássio, os pacientes devem ser observados estritamente quanto ao desenvolvimento de hipopotassemia. Além disso, os corticosteróides podem afetar os testes de nitro-azul de tetrazólio (NBT) para infecção bacteriana, produzindo resultados falsos/negativos. 

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS - DEXAMETASONA ELIXIR

Distúrbios hidro- eletrolíticos: Retenção de sódio , retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipopotássica e hipertensão.Músculo- esqueléticos: Fraqueza muscular, miopatia esteróide, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica das cabeças femorais e umerais, fratura patológica dos ossos longos e ruptura de tendão.
Gastrintestinais: Úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia subsequentes, perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com doença intestinal inflamatória, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa.
Dermatológicos: Retardo da cicatrização das feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos, reações cutâneas outras, tais como dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico.
Neurológicos: Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento, vertigem, cefaléia, distúrbios psíquicos.
Endócrinos: Irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do crescimento da criança, ausência secundária da resposta adrenocortical e hipofisária, mormente por ocasião de estresse, como nos traumas na cirurgia ou nas enfermidades, diminuição da tolerância dos carboidratos, manifestação do diabete melito latente, aumento das necessidades de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais em diabéticos e hirsutismo. 
Oftálmicos: Catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra- ocular, glaucoma e exoftalmia.
Metabólicos: Balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo protéico.
Cardiovasculares: Ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio (vide: PRECAUÇÕES).
Outros: Hipersensibilidade, tromboembolia, aumento de apetite, náusea, mal- estar e soluços.
Alterações de Exames Laboratoriais
1. Alterações no Resultado de outros testes diagnósticos: 
··    Imagem do cérebro usando pertecnetato de sódio Tc 99m, gluceptato de tecnécio Tc 99m ,ou pentetato de tecnécio Tc 99m a captação do marcador pelos tumores cerebrais pode estar diminuída em pacientes que recebem grandes doses de glicocorticóide, pois há redução de edema peritumor por indução de glicocorticóide.
·    Teste de Gonadorrelina para função gonodal hipotalâmica pituitária do sistema nervoso central (glicocorticóide pode alterar o resultado do teste de gonadorrelina por alteração na secreção pituitária da gonadotropina através de um mecanismo de "feedback").
·    Teste nitroazul de tetrazólio para infecção bacteriana (pode ocorrer resultado falso- negativo para o teste).
·    Teste de protirrelina para função da tiróide (doses fisiológicas de corticosteróides não têm efeito, mas doses farmacológicas podem reduzir a resposta do hormônio estimulante da tiróide (TSH) à  protirrelina, entretanto, geralmente não é recomendada a retirada de corticosteróides em pacientes com hipopituitarismo conhecido).
·    Imagens do esqueleto usando medronato de tecnécio Tc 99m, oxidronato de tecnécio Tc 99m, ou pirofosfato de tecnécio Tc 99m (o uso de glicocorticóide por um longo período pode induzir a uma depleção de cálcio no osso,  causando assim baixa captação óssea do marcador). 
·    Testes cutâneos incluíndo testes de tuberculina e histoplasmina e testes alérgicos com "patch" (as reações podem ser suprimidas, especialmente com administração diária de altas doses de corticosteróides).
·    Captação do   123I  ou 131I  pela tireóide (pode ser diminuída)
2. Interferência em Testes Laboratoriais Funcionais
··    Função adrenal  avaliada por estimulação ACTH ou medida de cortisol livre no plasma ou na urina (pode ser diminuída com doses farmacológicas de glicocorticóides, especialmente em crianças).
·    Contagem de basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos (pode ser diminuída).
·    Cálcio (a concentração no soro pode ser diminuída)
 Colesterol e lipídios - ácidos graxos -  (a concentração no soro pode ser aumentada)
 Glicose (pode ser aumentada a concentração no sangue e na urina por causa da atividade hiperglicêmica intrínseca).
·    17- Hidroxiesteróide (17-OHCS) e 17-Cetoesteróide (17-KS) ( concentração na urina pode ser diminuída por corticosteróides)
·    Contagem Plaquetária (pode diminuir ou aumentar)
·    Contagem de leucócito polimorfinuclear (pode aumentar)
·    Potássio (a concentração pode ser diminuída pelo aumento da excreção de potássio, especialmente com agentes com significativa atividade mineralocorticóide )
·    Sódio (concentração no soro pode ser aumentada pela retenção de sódio, especialmente com corticotropina e com glicocorticóide com significativa atividade mineralocorticóide)
·    Ácido Úrico (concentração pode ser aumentada em pacientes com leucemia aguda; pode ser diminuída em outros pacientes por causa do baixo efeito uricosuríco)

POSOLOGIA - DEXAMETASONA ELIXIR

O tratamento é regido pelos seguintes princípios gerais: As necessidades posológicas são variáveis e individualizadas segundo a gravidade da moléstia e a resposta do paciente. A dose inicial usual varia de 0,75  a 15 mg por dia, dependendo da doença que está sendo tratada (para os lactentes e demais crianças as doses recomendadas terão, normalmente, de ser reduzidas, mas a posologia deve ser ditada mais pela gravidade da afecção que pela idade ou peso corpóreo). A terapia corticosteróide constitui auxiliar, e não substituta para a terapia convencional adequada, que deve ser instituída segundo a indicação. Deve- se reduzir a posologia ou cessar gradualmente o tratamento, quando a administração foi mantida por mais de alguns dias. Em afecções agudas em que é urgente o pronto alívio, grandes doses são permissíveis e podem ser imperativas por um curto período. Quando os sintomas tiverem sido suprimidos adequadamente, a posologia deve ser mantida na mínima quantidade capaz de prover alívio sem excessivos efeitos hormonais. Afecções crônicas são sujeitas a períodos de remissão espontânea. Quando ocorrerem estes períodos, deve-se suspender gradualmente o uso dos corticosteróides. Durante tratamento prolongado deve-se proceder, em intervalos regulares, a exames clínicos de rotina tais como o exame de urina, a glicemia duas horas após a refeição, a determinação da pressão e do peso corpóreo, e a radiografia do tórax. Quando se utilizam grandes doses são aconselháveis determinações periódicas do potássio sérico. 
Com adequado ajuste posológico, os pacientes podem mudar de qualquer outro glicocorticóide para Dexametasona. Os seguintes equivalentes em miligramas facilitam a mudança de outros glicocorticóides para Dexametasona.

Dexametasona  .................... 0,75 mg
Metilprednisolona e Triancinolona.................      4 mg
Prednisona e Prednisolona ....................     5 mg
Hidrocortisona....................    20 mg
Cortisona....................    25 mg

Miligrama por miligrama, a dexametasona é aproximadamente equivalente à betametasona, 4 a 6 vezes mais potente que a metilprednisolona e a triancinolona, 6 a 8 vezes mais potente que a prednisolona e a prednisona, 25 a 30 vezes mais potente que a cortisona. Em doses antiinflamatórias equipotentes, a dexametasona é quase completamente destituída da propriedade redentora de sódio da hidrocortisona e derivados da hidrocortisona intimamente ligados a ela.
Recomendações posológicas específicas: Nas doenças crônicas, normalmente não fatais, incluindo distúrbios endócrinos e afecções reumáticas crônicas, estados edematosos, doenças respiratórias e gastrintestinais, algumas doenças dermatológicas e hematológicas, iniciar com dose baixa (0,5 a 1 mg por dia) e aumentar gradualmente a posologia até a menor dose capaz de promover o desejado grau de alívio sintomático. As doses podem ser administradas duas, três ou quatro vezes por dia. Na hiperplasia supra- renal congênita, a dose usual diária é 0,5 a 1,5 mg. Nas doenças agudas não fatais, incluíndo estados alérgicos, doenças oftálmicas e afecções reumáticas agudas e subagudas, a posologia varia entre 2 e 3 mg por dia; em alguns pacientes, contudo, necessitam-se doses mais altas. Uma vez que o decurso destas afecções é autolimitado, normalmente não é necessária terapia de manutenção prolongada.

Terapia Combinada

Nos distúrbios agudos e autolimitados ou nas exacerbações agudas dos distúrbios alérgicos crônicos (por exemplo, rinite aguda alérgica, ataques agudos de asma brônquica alérgica sazonal, urticária medicamentosa e dermatoses de contato) sugere- se o seguinte esquema posológico, combinando as terapias parenteral e oral:
1º dia: Uma injeção intramuscular de 4 a 8 mg de Fosfato de Dexametasona injetável. 
2º e 3º dias: Dois comprimidos  de Dexametasona (0,5 mg), duas vezes por dia . 
4º e 5º dias: Um comprimido de Dexametasona (0,5 mg), duas vezes por dia. 
6º e 7º dias: Um comprimido de Dexametasona (0,5 mg) por dia. 
8º dia: Exame clínico de controle. Nas doenças crônicas, potencialmente fatais como o lupus eritomatoso sistêmico, o pênfigo e a sarcoidose sintomática, a posologia inicial recomendada é de 2 a 4,5 mg por dia; em alguns pacientes podem ser necessárias doses mais altas. Quando se trata de doença aguda, envolvendo risco de vida (por exemplo: cardite reumática aguda, crise de lupus eritomatoso sistêmico, reações alérgicas graves, pênfigo, neoplasias, a posologia inicial varia de 4 a 10 mg por dia, administrados em pelo menos, quatro doses fracionadas. A epinefrina é o medicamento de imediata escolha nas reações alérgicas graves. A Dexametasona (comprimido ou elixir) é útil como terapêutica simultânea ou suplementar. No edema cerebral, quando é requerida terapia de manutenção para controle paliativo de pacientes com tumores cerebrais recidivantes ou inoperáveis, a posologia de 2 mg, 2 ou 3 vezes ao dia, pode ser eficaz. 
Deve ser utilizada a menor dose necessária para controlar o edema cerebral. Na síndrome adrenogenital posologias diárias de 0,5  a 1,5 mg podem manter a criança em remissão e prevenir a recidiva da excreção anormal dos 17- cetoesteróides. Como terapêutica maciça em certas afecções tais como a leucemia aguda, a síndrome nefrótica e o pênfigo, a posologia recomendada é de 10 a 15 mg por dia. Os pacientes que recebem tão alta posologia devem ser observados muito atentamente, dado o possível aparecimento de reações graves.

Testes de Supressão da Dexametasona - Teste para síndrome de Cushing: 
Administrar 1,0 mg de Dexametasona por via oral, às 23 horas. Às 8 horas da manhã seguinte colher sangue para a determinação do cortisol plasmático. Para maior exatidão administrar 0,5 mg de Dexametasona por via oral a cada 6 horas, durante 48 horas, A coleta de urina durante 24 horas é realizada para determinar- se a excreção dos 17-hidrocorticosteróides.

Teste para distinguir a síndrome de Cushing causada por excesso de ACTH hipofisário da síndrome de Cushing por outras causas. 
Administrar 2,0 mg de Dexametasona por via oral cada 6 horas, durante 48 horas. A coleta de urina durante 24 horas é realizada para determinar- se a excreção dos 17-hidrocorticosteróides.

Fatores que podem influenciar no resultado dos Testes de Supressão com Dexametasona:
Devido a outras medicações: 
··    Abuso crônico do álcool, glutatimida, meprobamato, metaqualona, metiprilon, doses altas de benzodiazepínicos, altas doses de ciproeptadina, terapia a longo prazo com 
glicocorticóide e indometacina (pode causar resultado falso- positivo em teste para depressão endógena)
··    Efedrina, altas doses de estrogênio e agentes indutores de enzimas hepáticas (pode causar resultado falso positivo em testes para doença de Cushing ou depressão endógena)  

Devido a outros problemas médicos ou condições: 
··    Hiperfunção adrenal (doença de Cushing), anorexia nervosa ou mal nutrição principalmente por extrema perda de peso recente, carcinoma disseminado simultaneamente com uma séria infecção, insuficiência cardíaca, desidratação, diabetes mellitus instável, febre, hipertensão, gravidez, insuficiência renal, doença do lóbulo temporal (pode causar resultado falso positivo em teste para depressão endógena).
·    Deficiência adrenal, hipopituitarismo (pode causar resultado falso positivo em teste para depressão endógena)
·    Distúrbios psiquiátricos tal como psicoses auditivas, mania, esquizofrênia crônica, demência degenerativa primária (pode interferir com resultados de teste para depressão endógena).


SUPERDOSAGEM - DEXAMETASONA ELIXIR

São raros os relatos de toxicidade aguda e/ou morte por superdosagem de glicocorticóides. Para a eventualidade de ocorrer superdosagem não há antídoto específico; o tratamento é de suporte e sintomático. A DL 50 de Dexametasona  em camundongos fêmeas é de 6,5 g/kg.

PACIENTES IDOSOS - DEXAMETASONA ELIXIR

Pacientes geriátricos podem ser mais propensos a desenvolver hipertensão durante a terapia com corticosteróides.
Pacientes geriátricos, especialmente  mulheres na pós- menopausa podem desenvolver osteoporose glucocorticóide induzida.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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Gasto Calórico


De acordo com os especialistas em medicina do esporte Brian J. Sharkey, a pessoa sempre gasta alguma energia, mesmo quando está dormindo. Se ficar na cama por 24 horas sem fazer nada, gasta em torno de 1.600 Kcal (para uma pessoa de 70 kg).

Segue abaixo uma tabela que achei navegando pela Internet que fala de quanto se gasta em calorias para realizar determinadas tarefas:

Atividades
Consumo de Calorias a cada uma hora
Andando de bicicleta
180 a 300
Beijando
8
Beijar e fazer carícias
60
Caminhada
240
Caminhando rápido
520
Corrida
500 a 900
Compra no Supermercado
270
Cozinhar
168
Dormindo
60
Deitado
77
Escrever
10 a 20
Exercício leve
310
Estudar
120
Fazer amor
190
Ficar de pé
130
Jogar futebol
580
Lavar louça
60
Limpeza de casa
300
Natação
500
Subir escada
1000
Pintar casa
160
Trabalho mental
60
Trabalhar leve em pé
150
Falando ao telefone
85
Digitando
95
Jogando vídeo game
108
Dançando rápido
605
Carregando bebê
141

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Tomar banho depois de comer faz mal?


Na verdade, não é indicado tomar banho de imersão, frio, depois das refeições. Durante a digestão, a circulação sangüínea na região do aparelho digestivo é mais intensa, visando absorver os nutrientes do bolo alimentar.

Se tomamos banho de imersão, tipo numa piscina, esse mesmo sangue que deveria cumprir tal função vai para o tecido epitelial para manter o corpo aquecido. É o mesmo efeito de correr ou praticar outro exercício físico que aumenta os batimentos cardíacos depois de comer, por isso temos a famosa congestão.

Não, não faz mal… Banho no chuveiro não, mas se for um banho de piscina, praia ou até mesmo uma banheira faz sim...

Se você cobre todo o seu corpo de água, o sangue que está concentrado trabalhando na sua digestão, tende a diminuir os pulsos e dai você sabe né?! Já o banho de chuveiro não faz, pois a água está correndo e não comprimindo a tua respiração como a agua de uma piscina, por exemplo. O único risco do banho de chuveiro é o choque térmico, por exemplo, entra com o corpo quente debaixo de água fria, do mesmo jeito pode acontecer na piscina…

Certas coisas que fazem mal se você fizer depois de comer são: sexo, corrida e etc.

Ja outros pensam…

Respondendo a pergunta

Tomar banho frio ou entrar numa piscina depois de ter comido não oferece riscos. O que não se deve fazer é qualquer tipo de exercício físico intenso, como nadar ou surfar. Isso desvia o sangue do estômago para os músculos que estão trabalhando. Após as refeições, boa parte do seu sangue vai para o estômago e o intestino a fim de realizar uma digestão adequada. Ao praticar esportes depois de comer, a pessoa fica com dificuldades na digestão e acaba passando mal (enjôo, suor frio e tontura). Tomar banhos longos e quentes dilata os vasos sangüíneos da pele e também acaba desviando o sangue do estômago.
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Como Emagrecer Dormindo


Emagrecer, ficar em forma, não é apenas uma questão de vaidade, é também uma questão de saúde.
Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde são alarmantes: 43% dos brasileiros que moram nas capitais estão com sobrepeso. Ou seja, gordos.

Consequentemente, o número de mortes por diabetes, doença relacionada à obesidade, aumentou.
Agora vem a boa notícia: pesquisadores na Inglaterra montaram um manual prático e muito simples para emagrecer sem passar fome. São dez dicas e todas comprovadas cientificamente.

Lápis e papel na mão? Então vamos lá!

Todo mundo sabe que tipo de comida engorda e mesmo assim, 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de obesidade. Deixou de ser uma questão de vaidade. Virou epidemia.

Pesquisadores britânicos vão mostrar agora o que realmente funciona na hora de perder peso.

Dica 1: nunca pule uma refeição

Ao contrário do que se pensa, pular refeições engorda! E você vai saber por quê.

Michael é jornalista e aceitou participar de uma experiência para mostrar o que acontece no cérebro quando pulamos uma refeição.

No primeiro dia, ele tomou um bom café da manhã e depois fez um exame de ressonância magnética funcional. Dentro do aparelho, mostraram a Michael imagens de legumes e saladas e de comidas bem calóricas, como doces e batatas fritas. Como Michael estava satisfeito, o cérebro dele não deu a menor bola pro que viu.

Na manhã seguinte, o jornalista fez o mesmo exame, só que em jejum. Na hora da salada, uma área do cérebro dele esboçou uma leve reação, mas quando viu doces cheios de açúcar, aqueles que destroem qualquer dieta, a mesma região do cérebro foi à loucura.

Tudo isso é culpa de um hormônio: a grelina. Quando pulamos uma refeição e nosso estomâgo fica vazio, a grelina manda para o cérebro mensagens urgentes do tipo: ’emergência, estamos a zero! Consiga toda a comida que puder‘!

Nosso cérebro então, muito obediente, manda a gente atacar tentações bem calóricas para recompensar nosso “pobre” estômago vazio. Pronto, a dieta foi por água abaixo!

Então, já sabe. Nunca, jamais, em hipótese alguma, pule uma refeição.

E por falar em refeições, vamos para a dica número 2. Tão simples que parece provocação, mas funciona muito bem. Palavra da ciência.

Dica 2: coma em um prato menor.

Se você trocar um prato com 30 centímetros de diâmetro por um de 25 centímetros, você provavelmente vai comer 22% menos. Duvida? Pois um estudo comprova a teoria. Em um cinema dos Estados Unidos, metade da plateia recebeu um pacote normal de pipoca. A outra metade, um pacote gigante. As duas porções eram generosas, tanto é que a maioria das pessoas não deu conta de tudo.

Mesmo assim, quem ficou com os pacotes maiores comeu 45% a mais do que os outros. Eles simplesmente não conseguiram parar de comer mesmo quando ficaram satisfeitos.

Dica 3: conte as calorias

Para tudo o que você gosta de comer ou beber, existe uma versão light. Prefira um cafezinho, que tem só 10 calorias em vez daquele cappuccino, que tem 100. Uma salada com frango grelhado tem 250 calorias. Uma com mussarela de búfala, torradinhas e molho cremoso, sobe pra 450 calorias.

Quer comer pizza? Peça uma fininha, de queijo com tomate e já serão 850 calorias. Agora, se você for chutar o balde com uma pizza de calabresa, serão mais de 1400 calorias. Sem falar na culpa!

Mas o que dizer daqueles gordinhos que estão sempre comendo coisas saudáveis e mesmo assim não emagrecem? Pois é, alguns gordinhos só comem coisas saudáveis e mesmo assim não emagrecem de jeito nenhum.

Debbie, por exemplo, nunca come frituras, massas ou doces e, mesmo assim, está muito acima do peso. Para ela, só tem uma explicação: o metabolismo dela é lento.

Será? Médicos avaliaram o índice metabólico de Debbie, ou seja, quantas calorias o organismo dela queima para se manter vivo. Quarenta minutos depois de fazer um teste permanecendo deitada, veio a surpresa. O metabolismo de Debbie é absolutamente normal. Então por que ela não emagrece? Cientistas decidiram investigar o caso da atriz.

Durante cinco dias, Debbie se dispôs a fazer um diário de tudo o que come e vai ter que tomar todo os dias um líquido que permite medir quantas calorias Debbie comeu e quantas queimou. Sai tudo no xixi.

A atriz prometeu contar tudo o que comia, tim-tim por tim-tim. Com uma câmera de video, Debbie relatou comer pouco mais de mil calorias por dia. Só que os exames de urina deram um resultado bem diferente: três mil calorias diárias! Debbie simplesmente esqueceu de contar dois terços do que comeu.

E isso não é coisa de gordinho, não! Estudos mostram que todo mundo esquece metade do que de fato come.

Então, vamos à próxima dica:

Dica 4: pare de culpar seu metabolismo e preste muita atenção no que você está comendo!

Uma salada de frutas grande, por exemplo, é supersaudável, mas tem caloria à beça.

Agora, vamos aprender a usar o metabolismo a nosso favor!

Dica 5: capriche na proteína

Carnes magras, feijão, ovos e peixes dão uma sensação maior de saciedade. Bastam 10% a mais proteína no seu café da manhã e você vai comer menos no almoço.

Especialistas em nutrição fizeram um teste com três operários de tipos físicos e metabolismos semelhantes. Antes do trabalho, cada um tomou um café da manhã com o mesmo número de calorias, mas muito diferentes.

Mick comeu mais carboidratos, nutrientes que estão nos pães, massas e batatas. Já o café da manhã de Willy tinha mais gordura. E o de Charlie, mais proteína, como ovos e presunto magro.

Quatro horas depois, eles almoçaram. Chalie, que comeu mais proteínas, quase não sentiu fome. Comeu muito menos do que os colegas.

Isso acontece porque, de todos os nutrientes, a proteína é a que mais libera um hormônio precioso para quem quer emagrecer. O hormônio da saciedade.

Dica 6: aposte nas sopas

A dica número seis prova que existe um outro jeito bem simples de seguir com sua dieta sem morrer de fome: sopa!

Pesquisadores fizeram um teste revelador com duas equipes de recrutas do Exército inglês. A equipe amarela comeu no almoço uma boa porção de frango, legumes e arroz, com um copo de água para acompanhar. A equipe vermelha comeu exatamente a mesma coisa, mas tudo batido no liquidificador. Uma sopa bem consistente.

Depois do almoço, o volume de comida no estômago dos recrutas foi medido com um aparelho de ultrassom. Duas horas depois, os recrutas que almoçaram o frango sólido tinham bem menos comida no estômago e começavam a sentir fome. Já a equipe vermelha, que tomou sopa, ainda estava de barriga cheia.

Isso acontece porque, quando comemos alimentos sólidos acompanhados de líquidos, como água ou sucos, esses líquidos logo seguem pelo sistema digestivo, e o volume no estômago fica menor. Por isso, a comida é processada mais rapidamente pelo organismo. Já uma sopa bem grossa, batida, demora mais para ser digerida. Você fica satisfeito por muito mais tempo. Então, aposte nas sopas!

Dica 7: evite comer de tudo um pouco, faça escolhas

Pastilhas de chocolate coloridas, por exemplo, fazem muito mais sucesso do que as de uma cor só. Quando estamos em um restaurante a quilo, o excesso de opções é uma tentação, e acabamos exagerando um pouquinho.

Estudos mostram que, quando a oferta é grande, chegamos a comer 30% a mais. Então, já sabe: variedade exagerada é inimiga da dieta.

Dica 8: laticínios podem ajudar você a eliminar gordura

Agora, os amigos da dieta! A gordura e o cálcio são, então, eliminados nas fezes. Novas pesquisas mostram que o cálcio que está nos queijos, iogurtes e leite cola nas moléculas de gordura presentes no que acabamos de comer. A combinação vira uma espécie de sabão, que o intestino delgado não consegue absorver. Essa gordura segue, então, seu caminho e vai parar no vaso sanitário.

Mas se você quer mesmo emagrecer, esqueça os queijos gordurosos. Estamos falando de leite, coalhada e iogurte desnatados e queijos magros, como a ricota e o queijo minas.

Dica 9: você pode queimar gordura dormindo.

Essa dica é animadora. Mas antes de ir correndo pra cama, saiba que isso só vai acontecer se você fizer algum tipo de exercício. O jornalista inglês Michael Mosley duvida que isso seja verdade, mas aceitou fazer um teste.

Encarou a esteira em ritmo moderado. Andou nove quilômetros em uma hora e meia.

Quase morreu de cansaço. E de decepção, quando soube do resultado. Analisando o ar exalado por Michael, o pesquisador descobriu que ele tinha queimado menos de 20 gramas de gordura.

No dia seguinte, Michael voltou ao laboratório para uma segunda bateria de testes, desta vez, em repouso. E então veio a grande surpresa. Depois dos exercícios, durante o sono, o organismo de Michael eliminou outros 49 gramas de gordura, mais do que o dobro da gordura perdida na esteira.

Isso acontece porque o corpo usa diferentes combustíveis para obter energia: carboidratos e gordura. Durante os exercícios, nossos músculos geralmente preferem usar os carboidratos, porque são mais fáceis de queimar.

Então, quando terminamos de malhar, nosso estoque de carboidratos está quase zerado. Isso força o organismo a buscar outra fonte de energia dentro do corpo: gordura. Mas isso, só se você praticar exercícios regularmente e suar bastante com eles.

Se você é daqueles que jamais vai entrar em uma academia, a dica numero dez é para você.

Dica 10: faça ginástica do instante

Amy é locutora de rádio. A maior ginástica que ela faz é levantamento de agulha de crochê. Amy fica quase o dia inteiro sentada. Faz alguma coisa na cozinha e vai para o trabalho de metrô. Exercício? Segunda que vem, sem falta! Sempre segunda que vem.

Amy aceitou fazer um novo tipo de exercício: a “ginástica do instante”. Funciona assim: no instante em que atende o celular, em vez de ficar sentada, Amy levanta e anda para lá e para cá. Quando está arrumando a casa, a todo instante Amy sobe e desce as escadas. No instante em que acaba de almoçar, em vez de bater papo sentada, ela vai tagarelando com o amigo num passeio pelo bairro. E no momento de pegar o ônibus ou o metrô, Amy desce uma estação antes ou depois, só para andar um pouquinho mais. Não fica parada na escada rolante e nem mesmo na hora de falar com seus ouvintes.

Resultado: com essas pequenas mudanças, Amy passou a queimar 240 calorias a mais por dia. Se fizesse assim durante um ano todo, perderia até 12 quilos.

Aproveite as dicas! Sua saúde agradece!

Fonte: fantastico.globo.com
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