Como Funciona a Ressonância Magnética com Contraste


O contraste permite uma melhor visualização dos tecidos e dos vasos sanguíneos. Ele ajuda a detectar lesões, distinguir tumores e ainda aumenta as chances de cura do paciente.

Confira como funciona a ressonância magnética com contraste.

Na maioria dos casos, o paciente submetido a uma ressonância magnética por contraste pode retomar as suas atividades normais já no mesmo dia do exame.

Por dentro do corpo humano

A aplicação do contraste é a última etapa da ressonância magnética. Às vezes, certos tumores são tão pequenos que não aparecem no exame tradicional. Em caso de suspeita, o radiologista deve recorrer ao contraste para fechar o laudo radiológico. O contraste é importante porque permite uma melhor visualização dos tecidos e dos vasos sanguíneos. Com ele, é possível distinguir um tumor benigno de um maligno.

Todo cuidado é pouco

Ao contrário de outros exames, como a radiografia ou a tomografia computadorizada, a ressonância magnética não emite radiação. Mesmo assim, ela requer alguns cuidados. Por utilizar um campo magnético que ajuda na formação de imagens, o exame de ressonância magnética é contraindicado, com ou sem contraste, para pacientes com válvulas cardíacas, implantes auditivos ou próteses dentárias, entre outros.

Coceira e vermelhidão

Embora seja menos arriscado que o iodo, o gadolínio também pode causar reações adversas, como coceira e vermelhidão. Nesse caso, pessoas com histórico de alergia a qualquer tipo de medicamento devem ser submetidas, como medida de precaução, a um preparo antialérgico que minimiza os efeitos da substância. O percentual de reação alérgica ao gadolínio é baixo e gira em torno de 2%.

De barriga vazia

Antes de ser submetido a uma ressonância magnética por contraste, o paciente deve fazer jejum por um período mínimo de seis horas. Em alguns casos, a aplicação do contraste por via intravenosa pode causar indisposição e mal-estar ao paciente no momento do exame. Em caso de vômito, o paciente pode sofrer uma broncoaspiração (aspiração de corpos estranhos pelas vias aéreas) dentro do gigantesco magneto que existe no aparelho de ressonância magnética.

Medida de segurança

O uso do gadolínio deve ser evitado em portadores de insuficiência renal. Como tais pacientes não conseguem eliminar a substância, ela tende a se acumular no sangue. Daí, o risco de provocar uma síndrome chamada esclerose sistêmica. Segundo recomendação dos órgãos internacionais, o gadolínio só deve ser utilizado em pacientes com insuficiência renal em casos estritamente necessários.

Substância inócua

Um dos contrastes mais utilizados na ressonância magnética é o gadolínio. Mas, ao contrário dos contrastes utilizados em exames de tomografia computadorizada, o gadolínio não contém iodo, que é uma substância com alto teor alergênico. Por isso mesmo, pacientes alérgicos a camarão ou a outros frutos do mar, que contêm muito iodo, não devem ser submetidos à tomografia computadorizada.

Hora de ir para casa

Na maioria das vezes, o paciente submetido a uma ressonância magnética por contraste pode retomar as suas atividades normais já no mesmo dia do exame. A tendência é que o contraste seja excretado na urina no prazo máximo de 24 horas. O uso do contraste não altera o tempo médio de realização do exame de ressonância magnética, que pode variar de 20 a 50 minutos.

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